Sérgio Moro, ex-ministro e pré-candidato do Podemos ao Planalto, estabeleceu para si uma meta, como revela Carolina Brígido. Se não atingir 15% das intenções de votos até fevereiro, vai desistir da candidatura presidencial e tentar a vaga do Paraná no Senado.
A tarefa é árdua, pois a maioria dos levantamentos feitos no fim do ano o mostrava estacionado em 9%. Moro e seu círculo mais próximo estabeleceram essa meta depois que o ministro do TCU Bruno Dantas mandou que a consultoria americana Alvarez & Marsal, onde ex-ministro trabalhou entre abril e outubro, revelasse o que ele fazia e quanto ganhou.
Há suspeita de conflito de interesses porque a empresa atuou como a judicial da Odebrecht, envolvida na Lava-Jato. Em nota, a assessoria de Moro negou tanto a intenção de mudar a candidatura quanto qualquer irregularidade no trabalho para a consultoria.
Redação com Meio