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    Adolescente é investigado por desviar doações para vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul

    Um jovem de 16 anos é suspeito de liderar um esquema fraudulento que desviava dinheiro de doações feitas pela internet para as vítimas da tragédia do Rio Grande do Sul.

    O jovem, que alugava uma cobertura de luxo em Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina, contava com a ajuda de outras duas pessoas para embolsar o dinheiro doado, segundo informações da polícia.

    Como o golpe funcionava
    Os golpistas criaram uma página na internet que simulava o site oficial do governo gaúcho. Os visitantes da página eram direcionados para uma vaquinha virtual.

    Nesse site, segundo o delegado João Vitor Heredia, eles criavam uma loja virtual com um sistema próprio de pagamento. Na hora de contribuir para a vaquinha, o usuário era direcionado para um código que desviava o pagamento para as contas dos criminosos.

    O pagamento ava por um processo até o destino final para não deixar rastros. “O golpista que investigamos na operação Dr. Money é sócio de uma pessoa jurídica que presta serviços de consultoria online. Com isso, o dinheiro doado entra no gateway de pagamento e depois é direcionado para o CNPJ do golpista, saindo lavado como se tivesse origem na prestação de serviços”, disse Eibert Moreira Neto, diretor do Departamento de Investigação de Crimes do DEIC.

    Punição pelos desvios
    Todas as páginas fraudulentas foram retiradas da internet e as contas bancárias do investigado foram bloqueadas. O adolescente foi localizado na cidade de Balneário Camboriú, em Santa Catarina. No lugar, um apartamento de cobertura, a polícia encontrou um sofisticado equipamento tecnológico, utilizado para realizar os golpes.

    Mais de 60 casos de fraudes e golpes relacionados às enchentes já foram investigados pela polícia. “Entre os casos analisados na Polícia Civil, já foi possível a retirada de pelo menos 71 páginas da internet, contas e publicações criminosas que tinham o objetivo de desviar os valores de doações”, afirmou Joellen Soares, do Jardim do Salso em Porto Alegre.

    O delegado João Vitor Heredia destacou que as investigações continuam, não apenas para desvendar mais desdobramentos deste golpe, que se aproveitou da tragédia no Rio Grande do Sul, mas também para identificar outras modalidades de fraudes praticadas pelo grupo criminoso.

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