O ex-presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (9) estar com a “consciência tranquila” ao ser perguntado sobre possível prisão.
“Não tem porque me condenar. Estou bem. Estou tranquilo. Mas é lógico que eu não queria estar aqui”, disse.
Bolsonaro deu as declarações a jornalistas durante o intervalo de 15 minutos no interrogatório do tenente-coronel Mauro Cid no Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-ajudante é o primeiro réu a ser interrogado sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022. Bolsonaro deve depor na terça-feira (10) ou na quarta-feira (11).
Ao ser perguntado sobre já ter chamado Mauro Cid de “filho”, Bolsonaro explicou que usou essa expressão por ser muito amigo do pai de Cid, o general Mauro Lourena Cid. Disse ainda não ter nenhum problema com o tenente-coronel.
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma, nesta terça-feira (10), o interrogatório dos réus na ação penal que apura a tentativa de suposto golpe de Estado em 2022.
Na véspera, segunda-feira (9), foram ouvidos o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e o deputado federal Alexandre Ramagem. Faltam ainda os depoimentos de seis acusados. A sessão desta terça deve começar com o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha no governo de Jair Bolsonaro.