A novela envolvendo a dívida do Corinthians com a Caixa Econômica Federal em relação à Arena Corinthians parece não ter fim. A proposta de pagamento apresentada pelo clube no início de novembro foi recusada pelo banco, e as negociações permanecem em um ime
O Corinthians pretendia quitar o débito de R$ 700 milhões com a Caixa através de uma combinação de recursos. A ideia era utilizar R$ 356 milhões provenientes do acordo de naming rights com a Hypera Pharma, empresa farmacêutica que dá nome ao estádio. O restante da quantia, cerca de R$ 175 milhões, seria pago com a compra de títulos de precatórios com desconto.
No entanto, a Caixa recusou a proposta por considerar que o dinheiro do naming rights não pertence ao Corinthians, mas sim ao Arena Fundo de Investimento Imobiliário (FII), responsável pela istração do estádio. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também teria se manifestado contra a utilização desses recursos para quitação da dívida.
O banco também argumenta que os recursos do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS) não podem ser utilizados para o pagamento do estádio.
Em novembro, o presidente da Caixa, Carlos Antônio Vieira Fernandes, visitou a Neo Química Arena para discutir o assunto, mas nenhum acordo foi firmado.
A gestão do presidente Augusto Melo, que assumiu o Corinthians em janeiro, terá que lidar com o ime. A proposta anterior foi elaborada durante a gestão de Duílio Monteiro Alves.
Diante desse ime, o assunto continua sem solução e deve ser tratado pela atual gestão, liderada pelo presidente Augusto Melo. A proposta inicial foi apresentada durante o mandato de Duílio Monteiro Alves e, até o momento, não houve avanços nas negociações entre Corinthians e Caixa Econômica.