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    Ciro Gomes é condenado a pagar R$ 52 mil por chamar prefeita de ‘assessora de assuntos de cama’

    O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) a pagar uma multa de R$ 52 mil a prefeita de Crateús , Janaína Farias (PT), por chamá-la de “cortesã”, “assessora de assuntos de cama” e “organizadora de farras” quando ela assumiu a vaga de Camilo Santana (PT), ministro da Educação, no Senado.

    Na decisão, a juíza Priscila Faria da Silva, da 12ª Vara Cível de Brasília, considerou que as declarações de Ciro configuram abuso da liberdade de expressão. A sentença de 1ª instância também determinou que ele se abstenha de fazer novas ofensas contra a prefeita, sob multa de R$ 30 por episódio.

    O documento mostra que a defesa de Ciro chegou a justificar que as falas foram direcionadas ao ministro “por indicar pessoa sem expressão política suficiente para ocupar o Senado em nome do Ceará” e que as declarações não tiveram como objetivo “menosprezar ou discriminar” Janaína.

    A juíza, no entanto, acredita que as falas de Ciro extrapolaram “os limites do razoável e do aceitável para uma sociedade democrática”. Na decisão, a magistrada diz ainda que as declarações usam termos ofensivos e depreciativos, “inclusive com conotação de gênero”.

    No entanto, o valor pedido por Janaína, de R$ 300 mil, foi negado e considerado “excessivo”. Com isso, foi fixada uma multa de R$ 13 mil por ofensa proferida contra a prefeita, totalizando valor de R4 52 mil. O ex-ministro, no entanto, ainda pode recorrer da decisão.

    As ofensas de Ciro foram feitas em abril de 2024, quando Janaína assumiu uma vaga no Senado. Ela era a segunda suplente, mas tomou posse por conta de uma licença da primeira suplente, Augusta Brito (PT).

    Na época, o ex-ministro questionou a competência da prefeita para assumir a vaga e, posteriormente, chamou a então senadora de “cortesã” e afirmando que ela era a responsável por “organizar as farras” de Camilo Santana.

    “O que tenho a ver com a vida particular de Santana? Nada. E a vida particular dela? Nada. Agora, botar no Senado? A voz do Ceará no Senado, a mulher cearense representada por uma cortesã?”.
    — disse Ciro.
    Em resposta, Janaína disse que o ataque era “covarde” e que a trajetória do ex-ministra era “marcada por atos de desrespeito e misoginia”.

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