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    Combustíveis e Crime: Facções Criminosas Controlam Postos, Incluindo 9 em Mato Grosso

    O crime organizado tem se expandido preocupantemente no setor de combustíveis no Brasil, com pelo menos 941 postos sob influência de facções criminosas. São Paulo lidera com 290 estabelecimentos comprometidos, seguido por Goiás, Rio de Janeiro e Bahia. Este levantamento destaca as operações ilícitas usando laranjas e vínculos obscuros entre postos.

    Especialistas em segurança revelam que essa infiltração não é nova. Desde os anos 90, facções veem no setor de combustíveis um meio lucrativo para lavagem de dinheiro e fortalecimento de suas operações, agora diversificadas da atividade tradicional do tráfico de drogas. A expansão impune dessas atividades deve-se, em grande parte, à falta de fiscalização efetiva e à complexidade das normas fiscais, segundo o especialista Welliton Caixeta Maciel.

    De acordo com dados recentes sobre a infiltração do crime organizado no setor de combustíveis, estima-se que em Mato Grosso existam pelo menos 9 postos de gasolina sob suspeita de estarem ligados a facções criminosas. Essa presença reforça a preocupação com a extensão e o impacto das atividades ilícitas em diversas regiões do país, incluindo áreas fora dos grandes centros urbanos.

    Autoridades, incluindo o secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, reconhecem a imensa pressão econômica e tributária causada por essas facções. Fraudes incluem a venda de nafta como gasolina e a evasão fiscal, resultando em perdas estimadas em R$ 20 bilhões anuais, prejudicando a competitividade e arrecadação das empresas legalizadas.

    O governo, por meio do Ministério da Justiça, está reagindo, formando grupos de trabalho dedicados à questão. Ações incluem maior cooperação entre polícia federal, Receita e entidades do setor para combater ilícitos no mercado de combustíveis, esperando bloquear a reafirmação do poder criminoso que afeta a economia e segurança pública brasileiras.

    Enquanto se aguarda por resultados dessas medidas, líderes do setor, como o presidente do Instituto Combustível Legal, Emerson Kapaz, destacam a urgência de projetos de lei para enfrentar a competição desleal e restaurar a integridade do mercado, que também sofre com fraudes fiscais e infraestrutura comprometida. (Redação com R7)

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