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    Consignado CLT: veja taxa de juros e como fazer a migração de empréstimos antigos

    O empréstimo consignado CLT fechou o mês de maio com taxa de juros média de 3,43% ao mês, apontam dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Na quinta-feira, 5, os juros chegavam a 3,63%. Ambas as porcentagens são menores do que os 3,68% informados no começo de maio.

    Diminuir os juros é justamente um dos objetivos do programa Crédito do Trabalhador, lançado pelo MTE no final de março. “Estamos trazendo os trabalhadores que não tinham nenhum crédito, apenas o agiota. O Crédito do Trabalhador oferece garantias e ainda tem a segurança do desconto em folha de pagamento”, defende o ministro da pasta, Luiz Marinho.

    Na sexta-feira, 6, o programa entrou em uma nova fase com o início da migração de outras modalidades de empréstimos para o Consignado CLT, inclusive para bancos diferentes bancos.

    Como trocar um empréstimo antigo pelo Consignado CLT


    Segundo nota divulgada pelo MTE, o órgão espera em breve possibilitar a portabilidade de empréstimos através da carteira de trabalho digital. Por ora, a troca deve ocorrer diretamente nas plataformas das instituições financeiras.

    O interessado deve então procurar os canais de atendimento da empresa e solicitar um orçamento. Caso seja mais barato do que seu empréstimo atual, o banco emissor do crédito original poderá fazer uma contraproposta e cobrir a oferta. Se não o fizer, deverá liberar a portabilidade.

    É possível migrar até nove empréstimos diferentes para um único consignado CLT. O MTE informa que há R$ 40 bilhões de consignados de outras modalidades ativos, que em grande parte serão trocados pelo programa Crédito do Trabalhador.

    Como contratar um empréstimo consignado do zero


    Quem não possui um empréstimo ativo também pode entrar no consignado CLT.

    Logo após o lançamento da modalidade, a contratação era realizada apenas através do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (disponível para tanto em dispositivos Android como iOS). Desde o dia 25 de abril, as instituições financeiras podem também ofertar dentro de suas próprias plataformas.

    Você pode ver neste link como solicitar o crédito consignado através da CLT digital. Após fazer o pedido, as instituições financeiras poderão enviar propostas, que o interessado pode ou não aceitar. As ofertas enviadas no entanto podem ser poucas ou até não ocorrerem.

    Assim, outra opção é fazer as solicitações diretamente nas instituições financeiras. Utilize neste caso aplicativos, caixa eletrônico e agências bancárias. Cada banco ou fintech possui seus próprios canais. Ao optar por este caminho, ainda assim busque comparar os juros ofertados por diferentes empresas.

    O plano do governo para baratear crédito


    Com a portabilidade, o governo pretende aumentar a concorrência e, assim, estimular a oferta de taxas mais baixas. “A instituição financeira poderá perder o empréstimo do CDC ou do consignado para outro banco se não oferecer taxas de juros melhores”, argumenta o ministro Luiz Marinho, do MTE.

    “É um processo contínuo de redução de juros, já que o programa vem sendo implantado. Estamos monitorando diariamente e vamos notificar as instituições que praticarem juros abusivos, e até excluí-las. E volto a insistir que o trabalhador pesquise a melhor taxa de juros, não aceite a primeira proposta”, disse Marinho.

    Até às 17h de quinta-feira (05), o Crédito do Trabalhador já emprestou R$ 13,9 bilhões para 2,4 milhões de trabalhadores no país. A média dos empréstimos da linha alcança R$5.532,62 por contrato, com uma prestação média de R$317,56 a ser paga num prazo de 17 meses.

    Como funciona o Consignado CLT


    Lançado oficialmente pelo governo federal no final do mês de março, o programa Crédito do Trabalhador oferece uma opção de empréstimos para funcionários do setor privado com carteira de trabalho assinada.

    Nesta modalidade, as parcelas para pagamento do empréstimo são descontadas de forma automática diretamente da folha de pagamento. É possível oferecer como garantia o dinheiro da multa rescisória em caso de demissão. Futuramente, o plano é que o FGTS também sirva como caução.

    O objetivo do programa é dar uma segurança maior para as instituições financeiras e, desta forma, garantir a disponibilidade de juros mais baixos para os trabalhadores.

    Sem FGTS como garantia


    Outra vantagem anunciada pelo MTE para o programa Crédito do Trabalhador, o uso do saldo do FGTS (Fundo de Garantia de Tempo de Serviço) como garantia para os empréstimos ainda não está disponível.

    Segundo o órgão, o recurso não entrou ainda de fato no programa pois o FGTS “precisa estabelecer como será a operacionalização pela caixa”. A decisão deverá ser tomada pelo conselho curador do FGTS, cuja próxima reunião está prevista para o final do mês de julho.

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