Rondonópolis (MT) – A cidade enfrenta uma nova e inesperada crise ambiental que pode gerar consequências e econômica. A recente interdição dos locais de despejo de resíduos, promovida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) e pela prefeitura, resultou em uma preocupação crescente, especialmente entre os jardineiros que dependem desses ecopontos para exercer seu trabalho diário.
Nos últimos dias a cidade foi surpreendida pelo fechamento dos quatro ecopontos responsáveis pelo recebimento de galhos de árvores e restos de construção. A justificativa dada pelas autoridades (SEMA) foi a falta de licenças ambientais corretas para o funcionamento do principal aterro controlado, que há mais de duas décadas recebia os resíduos da cidade.
Essa decisão gerou um caos imediato em Rondonópolis. Jardineiros como Wellington da Silva, que dedicam a vida à manutenção e embelezamento dos espaços urbanos, se veem agora sem ter onde descartar os resíduos gerados por seu trabalho.
“De sexta-feira para cá, a jardinagem está parada. Essa é uma atividade que demanda descartes diários”, lamenta seu Wellington, que trabalha na área há mais de 14 anos.”
O impacto da decisão é profundo e afeta cerca de 700 famílias que dependem da jardinagem para sobreviver. Jardineiros aguardam ansiosamente por uma solução que lhes permita retomar suas atividades e assegurar o sustento de suas famílias.
“Estou parado e sem previsão de retorno ao trabalho. Se não tenho onde jogar, não consigo trabalhar.”
Enquanto o ime continua, os montes de entulho vse acumulam pelas ruas, refletindo um problema que vai muito além da simples gestão de resíduos, demonstrando a falta de planejamento e infraestrutura adequada para ar as necessidades básicas de uma cidade em crescimento