Por decisão judicial, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) embargou a área destinada ao descarte de resíduos de poda de árvores e da construção civil em Rondonópolis. A área, localizada atrás da Penitenciária da Mata Grande, operava sem licença ambiental, o que levou à suspensão de suas atividades e ao fechamento dos ecopontos da cidade responsáveis pelo recebimento desses materiais.
Sem um local adequado para destinar seus resíduos, as empresas e profissionais da construção civil e dos serviços de poda enfrentam um ime. A situação transforma a área urbana de Rondonópolis em um potencial “lixão” a céu aberto, aumentando a possibilidade de descarte irregular em terrenos baldios. Este cenário não só ameaça o meio ambiente, mas também favorece a proliferação de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, chikungunya e zika.
O impacto econômico é preocupante. A construção civil, um dos motores econômicos de Rondonópolis, corre o risco de ser paralisada, o que pode resultar na dispensa de trabalhadores e na estagnação de projetos. Os profissionais autônomos e empresas de poda enfrentam a mesma incerteza, vendo sua fonte de renda em cheque enquanto o embargo se mantém.
A decisão coloca o prefeito de Rondonópolis, Cláudio Ferreira, à prova, especialmente considerando que ele está à frente da istração municipal há menos de três meses. A situação exige soluções urgentes para não comprometer ainda mais a economia local e o bem-estar social da cidade.
