Em uma entrevista exclusiva, o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (CODER), Argemiro Ferreira, abordou a complexa situação financeira da empresa pública, que enfrenta um estado de greve e uma dívida que ultraa R$280 milhões. Ele discutiu os desafios e a eminência de paralisação convocada pelo sindicato, e os esforços para alcançar uma solução que permita à CODER continuar operando.
Argemiro esclareceu sobre possível estado de greve, uma situação que pode levar a uma paralisação a qualquer momento, especialmente devido a reivindicações relacionadas ao não recolhimento de encargos como FGTS e atrasos nos salários. Ele reconheceu o direito do sindicato de representar a categoria e expressou compreensão pela insatisfação dos trabalhadores.
O presidente destacou que a dívida da CODER remonta aos anos 80, envolvendo encargos previdenciários e tributos não pagos. Embora tenham sido feitas negociações anteriores para parcelamento das dívidas, a situação financeira da empresa continua crítica. Argemiro mencionou que a istração anterior havia perdido o parcelamento, mas ele e sua equipe estão empenhados em buscar uma nova negociação para regularizar a situação fiscal.
Além disso, Argemiro destacou a importância de manter a transparência com os colaboradores e o público, mencionando a necessidade de atualizar o Portal da Transparência da CODER. Ele também discutiu estratégias para lidar com problemas operacionais, como o tapa-buraco nas vias da cidade, e garantiu que está trabalhando em colaboração com o prefeito Cláudio Ferreira para encontrar soluções, seja através da CODER ou de empresas terceirizadas.
Ao final da entrevista, Argemiro pediu paciência e confiança aos trabalhadores e à população, enfatizando que a nova gestão está comprometida em encontrar caminhos para superar os desafios e garantir a continuidade dos serviços essenciais prestados pela CODER.
Entrevista na Íntegra