O delegado da Polícia Civil, Geordan Fontenelle Rodrigues, que foi preso suspeito de envolvimento em um esquema de corrupção em Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá, foi solto, nessa quinta-feira (16). Ele foi alvo da Operação Diaphthora, que investiga o envolvimento de policiais civis, advogados e garimpeiros em um esquema de corrupção iva, associação criminosa, advocacia istrativa e assessoramento de segurança privada.
A decisão é da juíza Paula Tathiana Pinheiro da 2ª Vara de Peixoto de Azevedo.
A juíza também impôs algumas medidas cautelares, como a proibição de sair do Brasil e emitir aportes, uso de tornozeleira eletrônica e afastamento das funções. Veja outras medidas:
- Comparecimento a todos os atos judiciais, fixo o comparecimento periódico mensal para que o acusado informe e justifique suas atividades;
- Proibição de qualquer contato com as testemunhas, vítimas, corréus e demais envolvidos na investigação;
- Proibição de o à Delegacia de Peixoto de Azevedo, Matupá e de outras da região norte do estado
- Não se ausentar da Comarca em que resida ou de se mudar de endereço sem autorização prévia do juízo;
- Suspensão da posse/porte de arma de fogo, devendo ser apreendidas as armas;
Caso o delegado descumpra as medidas, poderá ser preso novamente.
Já o investigador Marcos Paulo Angeli, também alvo da investigação, segue preso.
O advogado de defesa de Geordan, Pedro Henrique Gonçalves, disse que “foram aplicadas algumas cautelares que ao nosso ver é natural. Serão todas cumpridas, conforme determinado pelo Tribunal, e agora vamos focar no processo. A denúncia refutou alguns dos crimes pelos quais a polícia havia indiciado o delegado e vamos focar na denúncia para demonstrar a inocência de Geordan”.