O teto do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Maria de Souza Miranda, localizado no bairro Maria Amélia, desabou no dia 1º de janeiro. A unidade, inaugurada em abril de 2024 com a promessa de atender 300 crianças, agora se torna alvo de sérias denúncias de possíveis falhas estruturais e negligência na execução da obra.
De acordo com uma análise preliminar da Secretaria Municipal de Educação (Semed), o desabamento foi causado por falhas nos pilares e vigas de sustentação, que não aram o peso do telhado. O Departamento de Arquitetura e Engenharia da Semed apontou que a má execução da construção, agravada pelos efeitos climáticos, comprometeu a estrutura. Laudos técnicos mais aprofundados estão sendo elaborados para confirmar as suspeitas e detalhar as causas do acidente.
Apesar de laudos anteriores já apontarem danos estruturais severos, a gestão do prefeito Zé do Pátio manteve a escola funcionando por quase dois anos, colocando em risco a segurança de crianças, servidores e suas famílias. A decisão de manter a unidade aberta, mesmo diante de alertas técnicos, gerou ainda mais revolta na população e reforçou a urgência de responsabilização dos envolvidos.
Diante desse cenário preocupante, a vereadora Dra. Luciana Horta se manifestou com indignação e reafirmou seu compromisso com a segurança e o bem-estar das crianças. “Como representante da população, é meu dever zelar pelo bom uso dos recursos públicos e pela segurança de todos os cidadãos, especialmente das nossas crianças. Não podemos aceitar qualquer tipo de negligência ou irregularidade que comprometa o bem-estar da nossa sociedade”, destacou.
Dra. Luciana Horta já iniciou a apuração de denúncias relacionadas a possíveis irregularidades na construção da creche. “Se for comprovado que houve negligência ou má-fé na execução da obra, os responsáveis serão devidamente penalizados, de acordo com a lei. Não podemos tolerar que situações como esta coloquem a vida de crianças e servidores em risco”, afirmou.
O episódio destacou a urgência de maior fiscalização nas obras públicas de Rondonópolis e levantou questionamentos sobre a transparência e a qualidade dos projetos executados pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (SINFRA). A população, revoltada com o ocorrido, exige respostas rápidas e medidas concretas para garantir que tragédias como essa não se repitam.
Dra. Luciana Horta reafirma seu compromisso de acompanhar o caso de perto, cobrar a responsabilização dos envolvidos e propor medidas que garantam que as obras públicas da cidade sejam executadas com qualidade e segurança. “A justiça será feita, e nossa prioridade é proteger nossas crianças e servidores. Não vamos descansar enquanto todas as irregularidades não forem esclarecidas e corrigidas”, concluiu.