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    Líder do PCC preso na Bolívia é entregue para autoridades brasileiras

    Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, foi entregue às autoridades brasileiras e será transferido para um presídio federal neste domingo (18/5), dois dias após ser preso pela Polícia Federal (PF) e pela polícia boliviana em Santa Cruz de la Sierra. Ele é apontado como principal líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) nas ruas.

    De acordo com a PF, o criminoso estava foragido desde 2021, e foi detido com um documento falso. Ele foi condenado a 12 anos de prisão por organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, em 27 de fevereiro do ano ado. Tuta é apontado como responsável por lavar R$ 1 bilhão para o PCC.

    Prisão na Bolívia

    • Tuta foi preso na tarde dessa sexta em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, por agentes da PF e da Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen (FELCC).
    • O brasileiro, que estava foragido da Justiça, foi preso por uso de documento falso.
    • Ele permaneceu sob custódia das autoridades bolivianas, aguardando os procedimentos legais que resultaram em sua expulsão do país.
    • O criminoso estava na Lista de Difusão Vermelha da Interpol, o que motivou a intensificação dos esforços para sua localização e captura, segundo a PF.

    Morte fake
    O Ministério Público de São Paulo (MPSP) chegou a anunciar que o criminoso foi morto pelo tribunal do crime da facção após ordenar a morte de um membro sem autorização da cúpula. No entanto, seu corpo nunca foi encontrado.

    Conforme apurado pelo Metrópoles, a história da morte de Tuta foi plantada pelo PCC para despistar as investigações. Enquanto isso, o criminoso continuava liderando as atividades do grupo diretamente da Bolívia.

    Com Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, isolado no sistema carcerário federal, ele chegou a ser apontado como o substituto imediato do líder máximo do PCC, como o preso é identificado pela Justiça.

    Pagou R$ 5 milhões à Rota
    Em janeiro deste ano, o Metrópoles mostrou que Tuta disse ter pagado R$ 5 milhões a policiais da Rota, tropa de elite da Polícia Militar, em troca de informações sigilosas que permitiram sua fuga durante a Operação Sharks.

    O pagamento teria sido feito de forma fracionada, com uma entrada de R$ 2 milhões e o restante de forma parcelada.

    A Rota ficou encarregada de cumprir vários mandados de prisão expedidos no âmbito da Operação Sharks, entre eles o de Tuta. Para a surpresa dos promotores, no entanto, o chefão do PCC não foi localizado no endereço previsto.

    Inicialmente, houve a suspeita de que alguém do prédio do criminoso poderia ter vazado a informação. Mais tarde, os promotores tiveram o a um áudio em que o próprio Tuta conversava com um outro criminoso e dizia: “O pessoal da R [suposta referência à Rota] salvou minha vida na Sharks”.

    Segundo investigações do Gaeco, os policiais militares envolvidos no esquema pertenciam ao setor de Inteligência da Rota. Eles não realizavam patrulhamento ostensivo, apenas o chamado “trabalho velado”.

    Irritados, os representantes do MPSP teriam levado o caso a José Augusto Coutinho, então comandante da Rota, hoje número 2 na hierarquia da Polícia Militar. Segundo os promotores, ele, no entanto, não tomou providências a respeito, abafando o caso.

    Questionada, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) não comentou sobre o assunto. A pasta se limitou a dizer que a Polícia Militar “não compactua com desvios de conduta” e que “toda

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