No dia seguinte a uma reunião em Bruxelas com participação do governo e da oposição venezuelana, Brasil, Argentina, Colômbia e França, além da União Europeia, propam um acordo para encerrar o isolamento do país governado por Nicolás Maduro.
Em nota, os países pediram uma negociação para a realização de eleições, com acompanhamento internacional, “justas para todos, transparentes e inclusivas” e com “participação de todos que desejam”. Em troca, haveria uma suspensão de todos os tipos de sanções, até chegar à suspensão completa.
O comunicado propõe um novo balanço em 11 de novembro, no Fórum de Paz de Paris. Até lá, a oposição venezuelana já deve ter um candidato, pois as primárias estão previstas para 22 de outubro. Mas essa escolha está ameaçada pelo boicote da ala chavista ao órgão eleitoral que organizará a primária e pela inabilitação dos principais nomes críticos a Maduro, como a ex-deputada María Corina Machado. (Folha)