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    PM que arremessou homem de ponte em SP responderá na justiça comum

    São Paulo — O soldado da Polícia Militar (PM) Luan Felipe Alves Pereira, que arremessou um homem de uma ponte durante uma abordagem, responderá por tentativa de homicídio na justiça comum. A decisão do Tribunal de Justiça Militar atende a um pedido do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

    O PM está preso no Presídio Romão Gomes, na zona norte de São Paulo, desde o dia 5 deste mês. Ele foi indiciado junto com outros seis policiais que participaram da ação, estes suspeitos de lesão corporal, peculato culposo e prevaricação.

    Durante a abordagem, os PMs estavam com câmeras corporais, o que ajudou a equipe de investigação a entender a dinâmica do caso.

    Ação da PM
    No relatório interno da Polícia Militar sobre a ocorrência, os agentes omitiram a informação de que um homem havia sido jogado de uma ponte. Os policiais dizem ter perseguido suspeitos, em motos, até chegarem a um baile funk. Segundo eles, o fluxo se dispersou com a presença dos PMs.

    Um homem teria sido ferido com um tiro. Ao supostamente apresentarem a ocorrência do rapaz baleado no 26º Distrito Policial (Sacomã), ainda segundo relato feito pelos policiais militares, o registro teria sido “dispensado”. A Secretaria da Segurança Pública (SSP), no entanto, diz que a ocorrência não foi apresentada à Polícia Civil.

    Somente após o comando do 3º Batalhão da Polícia Militar ficar ciente de um vídeo feito com celular — no qual um soldado da Ronda com Motocicletas (Rocam) aparece jogando o homem da ponte — é que o caso acabou sendo formalizado e o inquérito foi instaurado pela corporação.

    Após a repercussão, um inquérito também foi instaurado pela Polícia Civil, por meio da Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) da 2ª Seccional.

    Rapaz jogado de ponte
    O rapaz arremessado da ponte, identificado como Marcelo Barbosa Amaral, de 25 anos, sobreviveu à violência. Segundo testemunhas, saiu andando do local, apesar de estar muito machucado.

    Em depoimento à Polícia Civil, Marcelo afirmou que o soldado Luan o agrediu com cassetete na cabeça e lhe deu um ultimato. “Você tem duas opções: você pula da ponte ou jogo você e sua motocicleta daqui”, teria dito o PM ao manobrista.

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