Uma família luta para entender o que aconteceu com o policial militar da reserva José Ferreira de Souza, que está na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Os familiares narram que o 3º sargento foi à unidade para realizar uma ressonância magnética da coluna, entrou em coma e, desde então, nunca acordou. A Polícia Civil investiga o caso.
“Ele está em coma, sem nenhum tipo de melhora na parte neurológica. Não teve nenhum tipo de reação”, disse a filha do PM, Tallita Ferreira.
Segundo explicado pela família à polícia, o policial está desacordado há 29 dias, desde que foi ao hospital fazer o exame no dia 27 de junho. O g1 entrou em contato com a unidade hospitalar por telefone, e-mail e de forma presencial para obter mais informações sobre o que causou o coma, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
O delegado Igomar de Souza Caetano, responsável por investigar o caso, explicou ao g1 que será feita a análise dos prontuários médicos do policial para saber o que o levou ao coma.
Coma após exame
Ao registrar o caso na polícia, a filha do policial denunciou que, após o exame, o hospital demorou para levar o policial para a UTI. Um relatório médico da unidade afirma que o policial chegou a apresentar uma crise convulsiva durante a internação, feita um dia após o exame.
O relatório médico ainda diz que o paciente é hipertenso e diabético, além de ter uma doença renal crônica. À polícia, a família também detalhou que o paciente está em estado grave e não teve nenhuma melhora em seu quadro clínico.