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    Repórter processa Globo ainda como funcionário da emissora

    Aluisio Marques decidiu ingressar com ação durante período de férias

    O repórter Aluisio Marques, da Globo Minas, ingressou com uma ação trabalhista contra a emissora sob a acusação de que teria sofrido assédio moral na empresa. No processo, o profissional também pede o reconhecimento de acúmulo de funções. Ao todo, a indenização cobrada soma cerca de R$ 725 mil. As informações foram publicadas pelo site Na Telinha.

    O que chama a atenção no caso de Aluisio em comparação a outros jornalistas que processaram a Globo, como Cecília Flesch e Veruska Donato, é que ele ainda é contratado da empresa até esta sexta-feira (10). O profissional está de férias e decidiu acionar a Justiça contra a empresa durante esse período.

    Aluisio entrou na Globo em 2015 como estagiário e foi efetivado um ano depois, em 2016, na função de coordenador de telejornais. Desde então, o jornalista sustenta que já ocupou atividades como editor de texto, operador de teleprompter, editor de imagem, repórter e cinegrafista. Por causa disso, a defesa de Aluisio diz que a Globo enriqueceu às custas dele.

    A defesa do jornalista também ressalta no processo, por exemplo, que alguns colegas de trabalho de Aluisio, como os repórteres Ana Tereza Silva e Danilo Teixeira, teriam salário superior ao dele mesmo desempenhando a mesma atividade.

    Ao todo, o repórter reivindica o pagamento de horas extras, intervalos intrajornadas, adicional noturno, abono salarial e adicional de transferência. A defesa também diz que a jornada de trabalho de Aluisio era de 13 horas diárias, de segunda a segunda, sem horário certo.

    TRABALHO COM SINTOMAS DE COVID E RESTRIÇÃO DE IDA AO BANHEIRO
    O processo movido pelo jornalista ainda traz denúncias graves contra a emissora. Em uma delas, o comunicador diz que teria sido obrigado a trabalhar, no fim de agosto de 2021, mesmo estando com sintomas de Covid-19. De acordo com ele, foi somente após acionar a direção no Rio de Janeiro que conseguiu ser afastado, mas retornou à escala já na semana seguinte.

    Um segundo episódio polêmico teria ocorrido em julho de 2022, no qual, segundo o jornalista, ele teria encontrado dificuldades até mesmo para fazer uso do banheiro, pois, era necessária a autorização da editora-chefe da emissora para isso. Em um áudio anexado ao processo, a chefia pergunta até se ele demoraria muito e se faria “o número 1 ou o número 2”.

    De acordo com Marques, as situações chegaram a ser encaminhadas ao compliance da empresa, mas ele não obteve qualquer retorno. Sobre o posicionamento da emissora diante das denúncias, o Na Telinha informou que a “Globo não comenta casos sub judice”.

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