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    ‘Sem chão’: comerciantes falam sobre choque ao saber de incêndio em shopping de Cuiabá

    “Estou sem chão. Não tem o que fazer”, esse é o relato da comerciante Diva dos Santos Barbosa, de 62 anos, após receber a notícia de que um incêndio atingiu o Shopping Popular, em Cuiabá, durante a madrugada desta segunda-feira (15). Diva contou que ela e o marido tinham uma loja de chapéu no local há 28 anos.

    Até o momento, não há informações sobre a causa do incêndio. De acordo com presidente do shopping, Misael Galvão, ninguém ficou ferido. Segundo ele, o espaço não tinha seguro e era ocupado por cerca de 600 comerciantes.

    Há 23 anos, Ariovaldo Mundim construiu sua primeira banca de capas e assessórios para celulares. Nesta madrugada, a loja, que também estava localizada dentro do shopping, foi destruída. Na frente dos destroços, o comerciante foi visto chorando, enquanto abrançava a esposa e os sete funcionários que prestavam serviçoes a ele.

    “Daqui é de onde tiramos toda nossa renda, todo nosso sustento. Foi no Shopping Popular que construímos nossa história. Cheguei aqui e só vi esse monte de cinzas e toda nossa história sendo destruída pelo fogo”, lamentou.

    O casal Juliane Santos, de 35 anos, e Suelen Amorim, de 36 anos, eram proprietárias de uma loja de personalizados e contaram que esse era o único meio de sustento da família.

    “Não sabemos como vamos seguir, só sabemos que tínhamos uma estrutura e ela não existe mais. A gente dormiu com uma loja e acordou sem nada”, disseram.
    Já a comerciante Analyne Alt, de 27 anos, que tinha uma loja de assistência técnica em parceria com o namorado, contou que os dois receberam a notícia por volta das 3h. Segundo ela, após saber do ocorrido, o namorado chegou a sofrer uma crise de ansiedade.

    “Estamos arrasados, foi muito triste chegar lá e ver tudo pegando fogo. Corremos para ver se tinha como salvar alguma coisa, mas tudo já tinha pegado fogo. É muito triste porque ali não é só mercadoria, né? ali é sonho”, relatou Analyne.

    A comerciante Leonice Viana Tapajós era proprietária de um restaurante instalado dentro do shopping e relatou que conseguiu sustentar os três filhos através dele. Segundo ela, o empreendimento empregava cinco funcionários.

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