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    Venezuela em Chamas: Sete mortos em protestos após reeleição de Maduro

    Após o anúncio da reeleição do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, os protestos aumentaram no país, especialmente na capital Caracas, inclusive em bairros populares, algo inédito desde a ascensão do chavismo ao poder. O pleito foi realizado no último domingo (28/7) e, desde então, tem gerado manifestações no país.

    Em todo o país, foram registrados confrontos violentos entre manifestantes e forças de segurança, com relatos de pelo menos uma morte em conexão com as manifestações — um jornal espanhol cita sete óbitos. Mais protestos foram convocados pela oposição para esta terça-feira (30/7).

    Forças de segurança venezuelanas dispararam gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os manifestantes, que questionavam a reeleição reivindicada por Maduro. Em algumas localidades, como em bairros de Caracas e na cidade de Carabobo, foram ouvidos disparos com arma de fogo.

    A oposição contesta o resultado das eleições, afirmando que uma contagem realizada a partir de atas de votação disponibilizadas aos fiscais de seu grupo político (cerca de 40% do total) sinalizaram que o candidato opositor, Edmundo González Urrutia, caminhava para receber 70% dos votos.

    A desconfiança em relação ao resultado anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) também foi exacerbada pela ausência de divulgação de todas as atas da eleição.

    Violência e mortes
    Meios de comunicação internacionais, citando fontes locais, confirmam dois mortos e falam em casos sob investigação — enquanto o jornal espanhol El Mundo confirma sete mortos em todo o país. Múltiplas fontes confirmam dezenas de detidos.

    A contagem dos mortos em meio aos protestos que se espalharam pela Venezuela se tornou uma tarefa difícil diante da repressão das forças de segurança às manifestações.

    A ONG Foro Penal relatou uma morte de uma pessoa no estado de Yaracuy. O jornal El País citou um morto em Zulia, enquanto o argentino La Nacion menciona uma vítima na cidade de Maracay, no estado de Aragua. O El Mundo citou fontes independentes para confirmar as mortes em Yaracuy, Zulia, Maracay e Caracas.

    Eleição contestada
    Os Estados Unidos, o Brasil e a Colômbia, os três países que mais receberam migrantes venezuelanos, questionaram a apuração que concede a Maduro um terceiro mandato de seis anos, com 51% dos votos, frente a 44% de González, segundo o CNE, órgão fortemente controlado pelo regime.

    A Organização dos Estados Americanos (OEA) convocou reunião extraordinária a pedido dos governos de Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai, que solicitaram “revisão completa dos resultados”. O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela expulsou o pessoal diplomático dos sete países, diante do que considerou “ações intervencionistas” de suas respectivas nações.

    Colaboradores de María Corina Machado, que denunciou um cerco policial à sede diplomática da Argentina, estão refugiados no local há cerca de seis semanas. A oposição já relatou a prisão de aproximadamente 150 pessoas ligadas à campanha.

    A Venezuela anunciou a suspensão, a partir desta quarta-feira (31/7), dos voos de e para Panamá e República Dominicana em rejeição à postura de seus governos. O Panamá cumpre a maioria dos voos que chegam à Venezuela, enquanto a República Dominicana é a principal conexão para os Estados Unidos.

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