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    Volta às aulas: como prevenir que seus filhos peguem doenças infecciosas?

    O início do ano letivo pode ser sinônimo de contaminação por doenças virais entre os estudantes. As infecções mais comuns nesse período são resfriado, gripe, faringite (dor de garganta), otite (inflamação do ouvido), conjuntivite (inflamação do olho) e amigdalite (inflamação da amígdala). É o que aponta a pediatra do Hospital Leforte Aida Sardi.

    “Com o início das aulas, as crianças são expostas a um grande número de pessoas na escola, e isso aumenta a probabilidade de adquirir doenças infecciosas. Além disso, as crianças compartilham objetos e brincam juntas, facilitando a disseminação de vírus e bactérias”, explicou.

    Por isso, Aida ressaltou que é importar ensinar as crianças a lavar as mãos frequentemente: com água e sabão, especialmente antes de comer ou tocar em alimentos, e depois de usar o banheiro, tossir ou espirrar. A especialista também compartilhou outras orientações.

    • Não compartilhar objetos pessoais – como toalhas, talheres e copos;
    • Ensine “etiqueta respiratória” às crianças – encoraje-as a cobrir a boca e o nariz com um lenço ou com o braço ao tossir ou espirrar.
    • Deixe as crianças doentes em casa – especialmente se tiverem febre, para evitar a propagação da doença para outras pessoas.
    • Mantenha a caderneta de vacinação das crianças atualizada – incluindo a vacinação anual contra a gripe.

    Para aumentar a imunidade
    A pediatra ressalta que fornecer às crianças uma alimentação saudável e incentivar a prática de exercícios físicos, brincadeiras e eios ao ar livre, favorece a prevenção da intensidade dos sintomas das doenças, uma vez que fortalece a imunidade dos pequenos.

    Vacinação como aliada
    A imunização continua sendo a principal ferramenta de prevenção contra doenças respiratórias. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza a vacina trivalente na rede pública, influenza A (H1N1), A (H3N2) e B. Segundo o Instituto Butantan, responsável pela produção da vacina, essa é a principal forma de prevenção contra a doença e suas complicações, como pneumonias e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

    “A formulação da vacina da gripe mais recente, de 2024, é composta pelas cepas predominantes no hemisfério Sul: duas cepas da influenza A e uma cepa de influenza B, que tende a causar um quadro exacerbado de gripe em crianças pequenas”, afirma a gerente médica de segurança do Butantan, Karina Miyaji.

    O que fazer caso meu filho apresente sintomas?
    Aida ressalta que depende da intensidade dos sintomas.

    “Criança com sintomas leves, que conseguem se manter ativas e brincam sem sinal de desconforto para respirar podem ser mantidas em casa, com observação dos sintomas”, pontua.

    Se o paciente tiver febre, tosse, coriza, dificuldade para respirais, sinais de desidratação (como boca seca), inchaço e olhos fundos, é importante procurar atendimento hospitalar. Ainda mais se houver condições médicas preexistentes, como asma e diabetes.

    Em caso de suspeita, a especialista orienta que os pais avisem à escola e a criança seja afastada até o final dos sintomas, para reduzir a chance de outros alunos serem contaminados.

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