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    Volta do horário de verão deve ser decidida nos próximos dias, diz ministro de Minas e Energia

    BRASÍLIA – O governo federal deve decidir, em até 10 dias, sobre a volta do horário de verão em 2024. A informação foi dada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre da Silveira, durante reunião com autoridades do setor elétrico, na quinta-feira (19), no Rio de Janeiro. O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) recomendou o retorno da medida, que pode ajudar a economizar R$ 400 milhões entre outubro e fevereiro.

    A estratégia é uma forma de deslocar o pico de consumo para um horário com mais geração solar, reduzindo a necessidade de acionar usinas termelétricas — caras e que poluem mais — para atender à demanda. Com isso, o custo para os consumidores também fica mais baixo.

    Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que elaborou o estudo apresentado ao CMSE, o horário de verão pode reduzir a demanda máxima por energia elétrica em até 2,9%.

    “Foi recomendado pelo ONS e aprovado pelo CMSE um indicativo de que é prudente, que é viável e que seria um instrumento apontado como importante a volta [do horário de verão]”, anunciou Alexandre Silveira, em entrevista coletiva, na quinta-feira.

    O ministro, contudo, tem se mostrado relutante em adotar a volta do horário de verão. Apesar da recomendação do comitê, o ministro disse que há “tranquilidade de que não faltará energia” e que pretende analisar outras medidas antes, como adiantamento de linhas de transmissão e mudanças na operação da usina de Belo Monte. No entanto, ele já afirmou que a decisão final será do presidente Lula.

    No entanto, caso seja adotado, os relógios só serão adiantados em uma hora depois das eleições, que acontecem em outubro. O pedido foi feito pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia.

    O horário de verão foi suspenso no Brasil por meio de um decreto do presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2019. Na ocasião, o governo descartou o adiantamento dos relógios em uma hora por conta de mudanças no padrão de consumo de energia e de avanços tecnológicos, que alteraram o pico de consumo de energia.

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