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    Zanin autoriza desembargador suspeito de vender sentenças a retornar ao cargo

    Ministro do STF revoga decisão do STJ e permite que Sergio Fernandes Martins reassuma suas funções
    O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (9) a revogação do afastamento de Sergio Fernandes Martins, presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS), suspeito de envolvimento em um esquema de venda de sentenças. Martins havia sido afastado por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também determinou o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de contato com funcionários do tribunal.

    Zanin Revoga Medidas Cautelares
    Ao acolher o pedido da defesa, Zanin decidiu não apenas permitir o retorno de Martins ao cargo de desembargador, mas também revogou as medidas restritivas impostas pelo STJ, como o uso da tornozeleira eletrônica e a restrição de contato com funcionários do TJ-MS.

    Investigação por Venda de Sentenças
    Martins é investigado pela Polícia Federal (PF) na Operação Ultima Ratio, que apura possíveis crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas. Além dele, outros quatro desembargadores são suspeitos de participar do esquema. A PF aponta que a venda de sentenças envolvia os filhos dos magistrados, advogados e sócios de escritórios de advocacia.

    De acordo com a investigação, os filhos dos desembargadores utilizavam suas empresas para dissimular o fluxo de dinheiro, dificultando o rastreamento das transações ilícitas.

    Pedido da PGR e Documentação Apresentada
    A decisão de Zanin foi baseada em um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que recomendou a revogação das medidas cautelares. Segundo a PGR, Martins apresentou documentação que comprova a legalidade das transações bancárias sob suspeita.

    Em sua decisão, Zanin afirmou:

    “Essa documentação, como observado pela Procuradoria-Geral da República, esclarece, perfunctoriamente, a suspeita sobre as transações que foram indicados pela polícia como sugestivas de participação na empreitada criminosa objeto deste inquérito“, afirmou o ministro.

    O ministro destacou ainda que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) não identificou transações suspeitas envolvendo o desembargador.

    Repercussão da Decisão
    A decisão de Zanin representa um revés para a operação do STJ e da Polícia Federal, que haviam determinado o afastamento por 180 dias. O caso continua sob investigação, e a expectativa é que novas etapas da apuração possam fornecer mais informações sobre o suposto esquema de corrupção.

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